Qual é o melhor vinho do mundo? A resposta vai mudar de pessoa para pessoa, dependendo da sua experiência com a bebida e a oportunidade financeira.
Várias publicações divulgam anualmente suas listas dos melhores vinhos do ano, porém, por vezes, estas relações misturam vinhos das mais diversas origens e estilos. Para Jorge Lucki, colunista de vinhos do jornal Valor Econômico e comentarista da rádio CBN, este não é o melhor critério. Desde do ano 2000, quando iniciou sua atividade no Valor, junto com a primeira edição do jornal, Lucki indica nas últimas colunas do mês de dezembro os vinhos que, para ele, se destacaram ao longo deste período seguindo alguns parâmetros:
- Os vinhos são separados conforme a origem (mesmo país, mesma região) e estilo (branco, tinto, espumante, etc), com o propósito de comparar o que é comparável. Ou seja, Bordeaux com Bordeaux, Toscana com Toscana, tinto com tinto, branco com branco, etc.
- Cada categoria é dividida em três níveis de qualidade, sendo:
- Soberanos: vinhos que se destacam pela sua excelência e que, em geral, não estão disponíveis no mercado brasileiro devido a sua raridade.
- Melhor do mercado brasileiro: vinhos com alta qualidade e que se sobressaem perante seus concorrentes vendidos no Brasil.
- Melhor relação qualidade/preço: vinhos com qualidade e preço justo.
Hoje foi publicada pelo Valor a segunda parte da lista dos melhores de 2019, destinada ao Velho Mundo e abaixo relacionamos os vinhos da Zahil que integram a relação.
VELHO MUNDO
Publicado em 20/dezembro/2019
Rosados do Mundo
- Le Jaja de Jau Rosé de Syrah 2018: Melhor relação qualidade/preço
Bordeaux Tintos
- Château Puycarpin 2015: Melhor relação qualidade/preço
Borgonha Tintos
- Mercurey Les Naugues 1er Cru 2016, Dom. Raquillet: Melhor degustado do mercado brasileiro
- Nuits Saint Georges Clos des Porrets 1er Cru 2015, Dom. H. Gouges: Melhor degustado do mercado brasileiro
Borgonha Branco
- Mâcon-Azé Blanc 2017, Domaine de Rochebin: Melhor relação qualidade/preço
Rhône e Sul da França Tintos
- Côte Rotie Les Grandes Places 2004, J.M. Gerin: Soberanos (indisponível no Brasil)
- Châteauneuf-du-Pape Tradition 2016, Domaine de la Solitude: Melhor degustado do mercado brasileiro
- Côte du Rhône Rouge 2018, Domaine de la Solitude: Melhor relação qualidade/preço
- Côte du Roussillon ‘A tire d’Aile’ 2015, Abbotts & Delaunay: Melhor relação qualidade/preço
Alsácia e Loire Brancos
- Muscadet Sèvre et Maine sur lie 2018, La Haute Févrie: Melhor relação qualidade/preço
Outros brancos França
- Châteauneuf-du-Pape Tradition Blanc 2018, Domaine de la Solitude: Melhor degustado do mercado brasileiro
- Côte du Rhône Blanc 2018, Domaine de la Solitude: Melhor relação qualidade/preço
Piemonte tintos
- Barolo Giacomo Conterno: Soberanos (indisponível no Brasil)
- Barolo Ravera 2015, Abrigo Giovanni: Melhor degustado do mercado brasileiro
Toscana tintos:
- Il Carbonaione 2011 e 2015, Poggio Scalette: Melhor degustado do mercado brasileiro
- Tosca Chianti Colli Senesi 2016, Valdipiatta: Melhor relação qualidade/preço
- Chianti Classico 2017, Poggio Scalette: Melhor relação qualidade/preço
Resto da Itália tintos
- Fondo Filara Frappato 2017, Nicosia: Melhor relação qualidade/preço
Douro tintos
- Barca Velha 1965, 1966, 1978, 1991, 2008: Soberanos (indisponível no Brasil)
- Quinta da Leda 2016, Casa Ferreirinha: Melhor degustado do mercado brasileiro
- Esteva 2017, Casa Ferreirinha: Melhor relação qualidade/preço
- Papa Figos 2017, Casa Ferreirinha: Melhor relação qualidade/preço